A giárdia pode contaminar cães, gatos e até mesmo humanos. Mas, entre os três, são nossos amigos caninos os mais suscetíveis a contraírem esse protozoário. Os cães são animais com hábitos mais acessíveis para o contato com a zoonose, por terem mais predisposição a frequentarem os ambientes nos quais o hospedeiro permanece aguardando a vítima, além de também serem mais propensos a interagir com animais ou alimentos contaminados É uma doença provocada por vírus e acomete animais e seres humanos. Transmitida por cão, gato, rato, bovino, eqüino, suíno, macaco, morcego e animais silvestres, através da mordedura ou lambedura da mucosa ou pele lesionada por animais raivosos. Os animais silvestres são um reservatório primário para a raiva na maior parte do mundo, mas os animais domésticos de estimação são as principais fontes de transmissão para os seres humanos. Por isto animais domésticos devem ser vacinados anualmente contra a raiva.

Não é raro um cachorro mastigar objetos, ingerir alimentos indevidos e depois passar mal, apresentar vômito ou diarreia. Mas nem sempre o motivo da indisposição é apenas mais um plástico no estômago, pode ir muito além disso. Algumas doenças apresentam sintomas que às vezes parecem banais, mas na verdade pode ser sério, como a giárdia canina Assim como nos humanos, a diarreia em cachorros pode ter diversas causas diferentes, pode ser por conta de alguma porcaria que o animal comeu, mudança repentina da dieta, alergias alimentares e pode ser sintomas de outras doenças, como estresse, doenças virais ou bacterianas e até doenças crônicas.

Labrador tomando soro

Os sapatos são outros vilões para os animais. Carregam sujeira e muitas bactérias e o contato direto com o chão aumenta a chance de infectar o cachorrinho. A dica aqui é tirar evitar caminhar com os calçados usados na rua dentro de casa, já que vários cães têm mania de lamber e cheirar o chão a todo momento.

Para entender melhor a transmissão, é preciso conhecer o ciclo de vida desse protozoário. Um cachorro engole algo contaminado com o cisto do parasita que vai se instalar no intestino delgado. Lá, ele ganha a sua forma ativa, o trofozoíto, e se multiplica. Em seguida, os parasitas fixados no local constroem uma espécie de muro ao seu redor e se tornam cistos. É nessa fase que esse ser microscópico entra no estágio infeccioso e é expelido junto das fezes.

Às vezes, tudo o que um cão precisa é de um tempo para que o seu trato gastrointestinal se cure sozinho e volte a funcionar normalmente. O jejum por 12 a 24 horas permite que o sistema elimine qualquer “sujeira”, coisa ruim ou estragada que tenha causado o problema e volte a funcionar de forma normal e saudável. Porém, não se esqueça de manter seu animal hidratado durante esse período sem comida. Ofereça sempre muita água e soro, ou algum outro líquido que um veterinário venha a indicar, mas tome cuidado para que eles não bebam demais, pois pode causar vômitos.

– Vacina: apesar de não ser essencial como as vacinas V8, V10 ou mesmo a da raiva canina, e de ser menos efetiva do que as outras costumam ser, a vacina da giárdia é uma opção e pode ser dada de acordo com o aconselhamento veterinário (apenas quando se tiver certeza de que o cachorro não tem a doença). Ela deve ser considerada especialmente para animais que convivem muito com outros cães (na rua, em creches, etc) ou vivem em áreas com saneamento básico precário (a doença pode ser transmitida pela água e alimentos), já que há maior risco de contaminação.

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